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Um em cada três brasileiros considera importante que as marcas sejam inclusivas e apoiem a diversidade de gênero

A geração Z está sempre de olho no que as marcas fazem dentro e fora de seus escritórios. Isso porque ela busca consumir produtos e serviços de quem adere a alguma causa e a apoia verdadeiramente. Outras gerações começam a se preocupar com essa questão, mas o assunto ainda não é prioritário. Muitas companhias já entenderam isso e estão focadas no compromisso com a diversidade e inclusão, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Uma pesquisa feita pela Teads, plataforma global de mídia, mostrou que na América Latina 27% dos entrevistados afirmam considerar importante que as marcas que consomem tenham uma comunicação inclusiva e que promova a diversidade, 53% não julgam o posicionamento essencial. O cenário é bastante similar ao identificado no Brasil, onde apenas 33% concordam com a importância do assunto e 51% dizem não ser relevante.
 
Ainda falando do mercado brasileiro, 23% acreditam que houve avanço em direção a uma sociedade mais inclusiva, mas 36% concordam que a comunidade LGBTQIA+ ainda sofre discriminação – segmentando por gerações, são 41% na Z, 32% entre a X, 31% na Y e 26% de Boomers. Quando perguntados sobre as campanhas publicitárias das empresas, 28% afirmaram que as marcas não oferecem apoio suficiente ou nenhum apoio à causa, 21% disseram que em grande parte só inclui símbolos como a bandeira e apenas 16% reconhecem um esforço dos anunciantes para promover a diversidade.
 
Além disso, 21% consideraram que uma publicidade mais inclusiva representa uma oportunidade para que as empresas atraiam novos consumidores e 18% disseram preferir marcas que apoiem a comunidade LGBTQIA+ e que comprariam seus produtos ou serviços. No entanto, 48% não veem necessariamente este tipo de publicidade como uma vantagem.
 
Por fim, 55% do total entrevistado afirmou que não apoia a comunidade LGBTQIA+. Este é um retrato da sociedade brasileira – o país é considerado, pelo quarto ano consecutivo, o que mais mata pessoas LGBTQIA+ de acordo com relatório produzido pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+, lançado recentemente em parceria com várias organizações sociais. Entre os dados apresentados, chama a atenção o crescimento considerável de casos de violência ou assassinato no ano passado na comparação com 2020, quando 237 mortes foram registradas. Em 2021, 316 pessoas LGBTQIA+ foram vítimas da LGBTfobia – o que representa um aumento de 33%.

Matéria adaptada do portal: https://www.mundodomarketing.com.br/
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