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Você sabe o que é branding experience?

Executivo da Brand & Stories fala sobre a importância – e a dificuldade – das marcas se conectarem com as pessoas  Tempo de leitura: 3minutos  Por: Amanda Medeiros  13 de setembro de 2022 O branding experience é um conceito que visa o fortalecimento da relação das marcas com seus clientes em todos os momentos de contato e interação. Por meio de alguns detalhes, que muitas vezes nem são percebidos pelos consumidores como propositais, essa técnica implementa ações que despertam sensações e sentimentos, o que gera fidelização e satisfação. A temática é tão relevante que foi debatido durante o Conarec 2022. Quem explica mais sobre o assunto é Natanael Sena, diretor de brand experience da Brand & Stories, que atua diretamente nesse segmento. Na ocasião, o especialista falou da metodologia com divisão em atos, o papel das marcas na vida de seus consumidores e da relevância de gerar recorrência na base de clientes. Branding experience no mundo conectado Quando se trata de brand experience, o executivo conta que é essencial ter em mente o conceito de compressão do tempo, que basicamente afirma que em intervalos menores de tempo haverá uma revolução que mudará a forma como as pessoas se relacionam, consomem e vendem. “Levamos milênios para termos uma evolução da agricultura para a elétrica. Mas hoje, o que demorava séculos, leva décadas. A pandemia de Covid-19 acelerou esse contexto de transformação digital e, nesse momento, precisamos entender qual é o nosso papel perante o mundo e as pessoas que temos nos relacionado, porque o conceito de como a sociedade vai se relacionar e entregar sofre constantes mudanças”, detalha. Desse modo, Natanael Sena exibe as três fases em que os negócios se baseavam de acordo com as tecnologias existentes à época e suas aplicações no mercado: ● Passado – Produto: operacional – mãos para executar;● Presente – Serviço: processos – criação de modelos inteligentes que facilitam o acesso de todos a tudo;● Futuro – Experiência: emoções – quando todos têm acesso a tudo, como eu engajo/conecto. “Hoje, usamos a capacidade cerebral para encurtar distâncias e entregar algo. Contudo, milhares de estímulos competem pela nossa atenção. A cada dia que passa, é mais difícil se conectar com as pessoas”, problematiza o diretor de brand experience da Brand & Stories. Para o profissional, os métodos de aprendizagem não funcionam mais como antigamente e, no mundo corporativo, o storytelling para realmente cativar pessoas pede uma nova abordagem, pois os indivíduos estão cada vez mais distraídos. Além disso, atualmente, o principal concorrente das empresas deixou de ser a tradicional companhia que vende o mesmo produto ou serviço e passou a ser aquela atividade ou organização que ocupa indiretamente o tempo que o consumidor antes gastaria consumindo seu conteúdo. Ou seja, a emissora de televisão compete com outros canais de comunicação, sejam eles emissoras, redes sociais digitais ou a interação presencial com alguém, por exemplo.Sendo assim, Natanael Sena propõe uma metodologia com divisão em três atos: ● Ato I – Começo: identificação, contexto e conexão da marca com seu público-alvo;● Ato II – Meio: superação de barreiras, resolução de conflito e validação, que provoca a saída de um ponto comum;● Ato III – Fim: perceba as necessidades/faça o que tem que ser feito, identifique e ofereça uma proposta de valor e execute a ação. “Os gestores precisam entender quem é o cliente para tirar maior proveito daquela situação não em benefício apenas da empresa, mas também do consumidor, para que ele participe dessa cadeia de valor e tenha uma recorrência na base, mesmo que seja um produto de alto valor”, diz. “Entender a voz e os sentimentos do cliente é o que faz sentido onde todo mundo é tudo, e todo mundo comunica tudo”, completa. Saiba como fazer da sua marca um case de experiência Experiências imersivas e interação Em consonância com o que o branding experience propõe, Natanael Sena, em seu painel, realizou uma atividade prática imersiva de aproximação com os ouvintes por meio da interação com os óculos de realidade virtual (VR) da Meta. O executivo explorou ambientes, exibiu possibilidades de reunião, adaptação de cenários e conversas com terceiros nesse novo universo, evidenciando que as tecnologias são ótimas aliadas, uma vez que a realidade dos consumidores já está permeada pela internet e pelos dispositivos móveis como ferramentas de socialização e aquisição de produtos e serviços. Ademais, existem algumas vantagens para as marcas ao investir nesses tipos de estratégia, como: ● Estabilidade no mercado;● A partir da visibilidade, as chances de novos produtos serem melhor aceitos pelos consumidores aumentam;● Quanto mais lembrada, mais à frente da concorrência estará;● Mais satisfação ao público-alvo por meio de produtos e serviços;● A companhia passa a ser vista com mais credibilidade no mercado, transmitindo confiança e solidez. “O consumidor continua sendo o centro de tudo (customer centric), e não existem mais fronteiras ou barreiras que distinguem esse consumidor do público interno ou externo das corporações. Ou seja, ao falarmos de experiência cada vez mais vamos provocar uma mudança de pensamento que permeia colaboradores e clientes. A intersecção desses conceitos permeia um novo conceito de pensar e realizar”, completa. “Branding experience é isso, criar ferramentas que levam as pessoas a terem experiências diferentes e tornam mais fácil o envolvimento emocional”, finaliza. Matéria adaptada do portal: https://www.consumidormoderno.com.br/Para ler na íntegra acesse: https://www.consumidormoderno.com.br/2022/09/13/melhores-praticas-em-branding-experience/#:~:text=O%20branding%20experience%20%C3%A9%20um,momentos%20de%20contato%20e%20intera%C3%A7%C3%A3o

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Entenda como o Chat GPT está acessível e pode ajudar os pequenos negócios

Do atendimento ao cliente ao uso nas estratégias de marketing, a ferramenta apresenta muitas possibilidades para os empreendedores Por Redação As novas tecnologias estão impactando cada vez mais o dia a dia das pessoas e podem ser uma aposta transformadora também para os pequenos negócios. Dessa vez, a sensação do momento é o Chat GPT, um algoritmo baseado em inteligência artificial que oferece ao usuário uma forma simples de conversar e obter respostas sobre os mais diversos assuntos. A ferramenta foi criada por um laboratório de pesquisas em inteligência artificial dos EUA chamado OpenAI, com sede em San Francisco. O nome Chat GPT é uma sigla para “Generative Pre-Trained Transformer” – algo como “Transformador pré-treinado generativo”. Basicamente o recurso é capaz de realizar infinitas tarefas, desde escrever artigos e notícias e redações escolares até criar códigos inteiros de programação ou ajudar a encontrar erros e bugs em códigos, traçar estratégias de vendas, compor músicas e produzir teses acadêmicas. Se engana quem pensa que essa inovação só pode ser usada por grandes empresas com nomes reconhecidos no mercado. Ao contrário, a facilidade de acesso e a possibilidade de consultar de temas simples até questões mais complexas traz uma gama de oportunidades para as micro e pequenas. “O ChatGPT trará inúmeros benefícios para os pequenos negócios, reduzindo custos estratégicos e operacionais por meio desta tecnologia. Suas aplicações no campo do marketing, das finanças, no atendimento ao cliente ou no processo de vendas pode aumentar a sua receita e reduzir os custos”, opina a analista do Sebrae e engajadora do Ecossistema de Inovação no Brasil, Cristina Araújo. Mas, como os donos de pequenos negócios podem surfar nessa onda tecnológica da inteligência artificial? A boa notícia é que existem várias maneiras de aproveitar a tecnologia de chatbots. O Sebrae listou algumas das possibilidades que podem ser exploradas pelos empreendedores: • Atendimento ao cliente: uso de chatbot para responder a perguntas frequentes dos clientes e fornecer informações sobre seus produtos ou serviços. • Marketing automatizado: os chatbots podem enviar mensagens personalizadas e ofertas especiais aos clientes. • Processos internos: é possível automatizar tarefas repetitivas, como agendamentos e pedidos, por meio dos chatbots. • Análise de dados: Coletar e analisar dados dos clientes para entender melhor suas necessidades e qualificar a experiência do cliente também pode ser uma estratégia. • Integração de aplicativos: o chatbot pode ser integrado com outros aplicativos, como CRMs, para aprimorar a eficácia dos processos. Para além dessas alternativas, Cristina destaca a tecnologia pode ser aplicada ainda na elaboração de conteúdo de marketing, brainstorming de ideias, automatização do processo de vendas e o aumento do envolvimento do cliente, levando a uma maior fidelidade e retenção. Porém, como toda novidade tecnológica existem controvérsias em relação à regulação do uso da nova ferramenta. “Entusiastas da ciência e tecnologia dividem opiniões quando se fala sobre a substituição do homem pela máquina”, alerta a especialista do Sebrae. A tendência baseada em deep learning ou machine learning já é uma realidade em muitos setores da economia e já está gerando novas profissões e eliminando algumas outras. Como acessar o ChatGPT? É simples e rápido. Acesse a página https://chat.openai.com/chat , através do navegador e faça login com a sua conta Google ou Facebook. A Open IA, empresa criadora do ChatGPT treinou o computador com 45 Terabytes de textos até 2021. Matéria adaptada do portal: https://agenciasebrae.com.br/  Para ler na íntegra acesse: https://agenciasebrae.com.br/inovacao/entenda-como-o-chat-gpt-esta-acessivel-e-pode-ajudar-os-pequenos-negocios/#:~:text=%C3%89%20simples%20e%20r%C3%A1pido.,Terabytes%20de%20textos%20at%C3%A9%202021

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Mercado de luxo se consolida no mundo digital e conquista consumidores exigentes

Grandes marcas e marketplaces passaram a criar um novo ambiente de experiências, ampliando a confiança do público de alto padrão, que antes não tinha o hábito de comprar virtualmente. Por: Revista LIDE Raphael Vidigal, Head de Prestige Brands da Pernod Ricard. (Foto: Divulgação) “A pandemia fez com que o consumidor de elite passasse a recorrer ao e-commerce”, a frase dita pela head de B2C e da unidade de Luxo da Infracommerce, empresa especializada no segmento, Camila Dulman, reflete no fortalecimento do varejo on-line nos últimos dois anos, especialmente o consumo no setor de luxo via e-commerce. Desde então, grandes marcas e marketplaces passaram a criar um novo ambiente de experiências, ampliando a confiança do público de alto padrão, que antes não tinha o hábito de comprar virtualmente. De acordo com relatório da Associação Brasileira das Empresas de Luxo (Abrael), na comparação entre setembro de 2021 e o mesmo período de 2020, o aumento médio das vendas de itens luxuosos foi de 51,74%. “Essa mudança de comportamento forçou a evolução e adaptação de todo o setor, fazendo com que as grifes de luxo passassem a oferecer experiências de compras diferenciadas e que gerassem uma relação de confiança e exclusividade que já existia antes da pandemia em lojas físicas, também no ambiente digital”, confirma Camila. Dados da consultoria Euromonitor International, indicam que a expectativa é que todo o setor de luxo movimente no país quase R$ 30 bilhões até 2023, sendo que as vendas pela web devem representar 30% desse total, mostrando mudança no perfil do consumidor, mais imerso no ambiente digital, inclusive como suporte às compras presenciais. Head de B2C e da unidade de Luxo da Infracommerce, Camila Dulman. (Foto: Divulgação) Impulso Fundada em 2007 e lançada no ano seguinte pelo executivo português José Neves, a Farfetch é um exemplo no conceito plataforma global on-line para a indústria da moda de luxo. A companhia começou como comércio eletrônico para boutiques e, hoje, conecta clientes em mais de 190 países a itens de mais de 50 localidades e aproximadamente 1100 marcas e lojas de departamento do mundo. A receita com produtos vendidos (GMV) em 2021 foi de US$ 4,2 bilhões, crescimento 33% em relação ao ano anterior e de 98% em relação a 2019 No Brasil, a meta é crescer 45% em 2022, além de 35% na América Latina. “Isso posiciona a Farfetch para um incrível ano de 2022 focado em continuar liderando a indústria da moda de luxo on-line”, analisa. Neves destaca o apoio que a empresa forneceu aos parceiros em toda a comunidade global de luxo durante o período de pandemia a missão de ser o conector entre os curadores, criadores e consumidores da indústria da moda de luxo. “Estamos posicionados para emergir mais fortes do que nunca, como líderes do setor, oferecendo valor estratégico aos parceiros da marca e proposta inigualável para os consumidores. E a digitalização acelerada da indústria de luxo destaca a oportunidade de alavancar os recursos exclusivos da plataforma, para ampliar nosso histórico aumento de market share e, ao mesmo tempo, proporcionar maior lucratividade”, finaliza. Executivo português José Neves, CEO da Farfetch. (Foto: Divulgação) Um brinde De olho na evolução desse mercado, a Pernod Ricard, produtora global de bebidas, apresentou no final de março a plataforma Le Cercle. O novo e-commerce da empresa tem como proposta levar experiências variadas para o seleto grupo de clientes da linha Prestige Brands. Baseada em inteligência de dados e de fácil navegação, a plataforma proporciona aos usuários a possibilidade de conhecer e comprar as novidades do portfólio, com itens presenteáveis como acessórios de bar e garrafas personalizadas, receitas de drinks, experiências únicas, além de disponibilizar outras vantagens. “Temos forte atuação em lojas físicas e virtuais para toda nossa linha de produtos. Com a plataforma “Le Cercle”, a ideia é oferecer produtos e serviços exclusivos, que atendem a um público específico”, conta Raphael Vidigal, Head de Prestige Brands da Pernod Ricard. “Tudo de acordo com o perfil do cliente”, complementa. A plataforma é somente para convidados selecionados pelo time Prestige da Pernod Ricard, de acordo com as compras e categoria de consumo. “Atualmente temos uma base de 2400 clientes, que irá interagir diretamente com a companhia, para receber, comprar e experimentar produtos exclusivos. Dessa forma, conseguimos garantir, a partir de nossa inteligência e networking, um perfil de consumidores seletos espalhados ao redor do Brasil, em um modelo de ‘uberficação’ premium dos parceiros que mantém boas vendas dentro do ecossistema”, reforça o executivo. Na loja oficial da companhia Drinks&Community por meio da qual se acessa o exclusivo Le Cercle projeta-se para este ano aumento de 50% em vendas, resultado do impacto do lançamento e melhorias nos canais de atendimento. Mercado de luxo se consolida no mundo digital e conquista consumidores exigentes. (Foto: Divulgação) Omnichannel A experiência omnichannel também parece aproximar o consumidor no segmento de alto padrão. A abertura da loja física da Cansei Vendi impulsionou as vendas on-line do brechó de luxo, que teve um crescimento de 200% apenas no primeiro trimestre. “A Cansei Vendi já vinha numa crescente, mas o espaço físico, inaugurado em janeiro, teve um impacto relevante. As pessoas vão à loja buscar e experimentar os produtos e para deixar outros para venda, pesquisam pelo tablet gigante, gostam dessa proximidade com a marca e entendem que a concept store é uma extensão do online”, diz Leilane Sabatini, CEO da fashiontech. Além das vendas, a captação de produtos second hand também teve um boom na Cansei Vendi, com crescimento de 300% nesse mesmo período. A localização estratégica da loja, nos Jardins, em São Paulo, é um fator de determinante, já que facilita a logística da entrega. “E também a segurança em deixar um bem de alto valor agregado com uma empresa em que você confia, que cuidará dele como se fosse dela própria”, diz Leilane. Os resultados reforçam os planos de expansão da empresa, que pretende abrir a segunda loja em 2023, no Rio de Janeiro. “É o segundo estado de maior demanda – atrás de São Paulo. Temos um

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Consumo nos Lares Brasileiros encerra 2022 em alta de 3,89%

Por: Vittor Santos Resultado é o maior dos últimos 15 meses e foi puxado pelo pagamento de benefícios sociais AbrasMercado: carne bovina, açúcar, óleo de soja, leite longa vida registram deflação no período As medidas de estímulo à economia adotadas pelo governo federal sustentaram o Consumo nos Lares Brasileiros ao longo de 2022 e o indicador encerrou o ano em alta de 3,89%. É o maior resultado acumulado desde junho de 2021 quando o indicador atingiu 4,01%. No cenário macroeconômico, a deflação no preço dos alimentos básicos, o pagamento do pacote de benefícios sociais, o aumento do emprego formal deram impulso ao consumo de forma ainda mais expressiva no último trimestre. No período, o indicador permaneceu em patamar acima de 3%, com altas acumuladas em outubro (3,02%), novembro (3,52%), dezembro (3,89%).  Na comparação com o mês anterior (dezembro x novembro) houve alta de 15,19% no consumo nos lares. Na comparação interanual (dezembro 21 x dezembro 22) a alta é de 6,23%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do indicador superou as projeções da Associação Brasileira de Supermercados estimadas entre 3,00% e 3,30% – que foram revistas em agosto após a liberação do pacote de benefícios de cerca de R$ 42 bi pelo governo federal para os programas Auxílios Brasil, Gás, Caminhoneiro e Taxista. Analistas da entidade calcularam, na época, que cerca de 50% do montante seria destinado à compra de alimentos nos supermercados.  O levantamento contempla todos os formatos e canais de venda operados pelos supermercados. Para o vice-presidente Institucional da ABRAS, Marcio Milan, a previsibilidade nos recebimentos dos auxílios e ampliação do número de beneficiários ao longo do ano foram decisivos para a impulsionar o consumo dos gêneros alimentícios, principalmente para famílias com menor poder aquisitivo devido a elevada inflação que impactou a cesta de alimentos. Para 2023, a entidade projeta inicialmente um crescimento de 2,5% do Consumo nos Lares. “Nossas análises sinalizam para um crescimento positivo do Consumo nos Lares. Sabemos que há um comprometimento da renda com pagamento de dívidas e uma parcela significativa é empenhada para as tradicionais despesas de início do ano. Por outro lado, o reajuste do salário-mínimo em percentual acima da inflação, a manutenção do pagamento do Bolsa Família em R$ 600,00 e o pagamento (previsto a partir de março) de R$ 150,00 por criança de até seis anos para as famílias inscritas nos programas de transferência de renda,  devem trazem recursos que são destinados a composição da cesta de abastecimento dos lares. Nessa leitura inicial do cenário, eles são recursos que trazem segurança para os beneficiários e mais assertividade às operações do varejo”, analisa Milan. Abrasmercado: carne bovina fecha o ano em deflação Na contramão do aumento de preços, açúcar, óleo de soja, leite longa vida e biscoito registraram queda mais acentuadas nos preços últimos 12 meses O Abrasmercado – indicador que mede a variação de preços nos supermercados – encerrou o ano em alta de 7,69% na cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza. No recorte da cesta básica com 12 alimentos houve variação de +0,39% em dezembro ante novembro e o preço médio ficou em R$ 317,56. As principais quedas foram puxadas por leite longa vida (-3,83%), farinha de trigo (-1,76%), carne (-0,71%), queijo (-0,39), café moído (-0,31%). Dentre os alimentos que mais pressionaram o preço da cesta de alimentos no ano os destaques são batata (+56,89), cebola (+51,10%), queijo mussarela (+48,05%), farinha de mandioca (+43,34%), refrigerante (+35,66%), farinha de trigo (+33,98). Na contramão, a carne bovina registrou deflação no acumulado do ano e encerrou o período em queda de (-4,77%) para os cortes dianteiro e de (-3,96%) para traseiro. Outras variações negativas foram registradas no biscoito cream cracker (-8,03%), leite longa vida (-4,83%), açúcar refinado (-4,55%), óleo de soja (-4,41%). Na categoria de higiene e beleza, os produtos com maior variação nos preços foram: sabonete (+27,15%), papel higiênico (+19,07%), creme dental (+15,06%), xampu (+14,72). Na cesta de limpeza as maiores variações foram puxadas por sabão em pó (+28,93%), detergente líquido para louças (+18,10%), desinfetante (+13,32%). Na análise regional, a menor variação no acumulado do ano foi registrada na região Nordeste (+6,53%), seguida por Norte (+8,25%), Sul (+9,12%), Centro-Oeste (+9,48%), Sudeste (12,56%). Quanto ao preço médio, a região Sul registrou em dezembro a cesta mais cara do País (R$ 843,36), seguida por Norte (R$ 832,62), Sudeste (R$ 760,26), Centro-Oeste (R$ 703,47) e Nordeste (R$ 684,51). Acesse aqui a apresentação na íntegra Comunicação Portal ABRAS  Matéria adaptada do portal: https://www.abras.com.br/ Para ler na íntegra acesse: https://www.abras.com.br/clipping/noticias-abras/112966/consumo-nos-lares-brasileiros-encerra-o-ano-em-alta-de-389

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Empresários apresentam tendências e o futuro do varejo pós NRF

Por: Lorena Scavone Giron Equipe reunida por Alfredo Soares, da G4 Educação, destacou como a tecnologia, cultura e diferenciação estão ajudando os principais varejistas a avançar “Easer, Faster, Simplify”. Este foi o lema da NRF 2023, que reuniu quase 100 mil participantes de 75 nacionalidades, sendo a maioria brasileiros interessados em acompanhar as novidades da maior feira do varejo mundial. Após o sucesso, para oferecer ainda mais conteúdo aos empresários que não puderam comparecer ao evento, Alfredo Soares, Co-fundador da G4 Educação, reuniu na noite de quarta-feira (10) um time de peso, das mais variadas empresas, com objetivo de analisar em profundidade as tendências apresentadas para debater as soluções para o futuro dos negócios no Brasil. Em uma conjuntura pessimista do setor, os especialistas entraram em acordo de que pode-se destacar seis conclusões principais do evento sobre como a tecnologia, cultura e diferenciação estão ajudando os principais varejistas a avançar. Experiências do cliente habilitadas para tecnologia A tecnologia certa oferece melhores opções e permite que os consumidores personalizem suas experiências. Compreender o produto e o consumidor em conjunto permite que os varejistas ofereçam experiências excepcionais que geram afinidade com o cliente. Exemplo disso é aplicado na Saks – cadeia de lojas de departamentos de luxo americana. Durante seu discurso de abertura, a presidente e CEO da marca, Paige Thomas, revelou que eles investiram significativamente para fornecer ofertas habilitadas para tecnologia. Como, por exemplo, seu aplicativo e programa de fidelidade para impulsionar o engajamento e a retenção. A tecnologia certa facilita a vida dos clientes, mas também tem um impacto na produtividade dos funcionários: ela está permitindo que funcionários tanto na linha de frente quanto em escritórios corporativos trabalhem menos transacionalmente com mais propósito, disse o CEO da PepsiCo North America, Steven Williams. Diferenciação e competição “Não basta apenas manter os funcionários seguros – também devemos nos preocupar com seu bem-estar geral. Se nossos associados, membros de nossa equipe, estão se sentindo bem com o local onde trabalham e com o que fazem, automaticamente obtemos uma experiência do cliente muito melhor”, pontuou CEO da Pilot Company – empresa petrolífera americana –, Shameek Konar. Uma força de trabalho saudável, motivada, bem treinada e diversificada é vital. Isso significa investir em melhores escritórios, salas de descanso, centros de distribuição e empregos sem atrito para se manter competitivo e criar um ambiente de trabalho bem-sucedido, complementou Steven Williams. De fato, os varejistas estão investindo e se comprometendo com forças de trabalho que não são apenas diversificadas, mas inclusivas. O varejo tem uma grande oportunidade de fornecer um senso de comunidade, estabilidade e humanidade. A cultura impacta a experiência da loja Os varejistas estão encontrando sua narrativa, passando do “diálogo da marca” para o “monólogo da marca” para realmente colocar o cliente em primeiro lugar. O papel da loja é holístico e requer saber que a conversão do cliente acontece muito antes de uma compra. Reter a verdadeira lealdade significa entender as diversas dinâmicas do cliente, incluindo seus desejos e seu estilo de vida. “Conversou, vendeu mais!”, afirmou na NRF 2023 o CEO da C&A, Paulo Corrêa Sustentabilidade e Diversidade  Tema que já vem sendo discutido há alguns anos, porém agora conseguimos visualizar ações efetivas. Muitas marcas aderindo o resale e repair. Um exemplo é a Patagônia, que dedica um andar inteiro para esse consumo consciente. Hoje os consumidores estão optando por marcas que valorizem a sustentabilidade. Quando o assunto é diversidade, foi notório a presença de mais mulheres nos palcos e em papéis de destaque. E as empresas atribuindo a diversidade com criatividade. Entendendo que um time diverso tem mais capacidade criativa.  Inovação no retail media É uma forma de monetizar o varejo que está ganhando muita força. Segundo dados da Insider Intelligence apresentados por Andrew Lipsman, será um mercado de USD 45 bilhões em 2023 e 55 bilhões em 2024, apenas nos Estados Unidos. A Amazon domina este mercado concentrando 75% de todo o investimento de mídia no segmento. Grandes lojas, supermercados, entre outros, devem pensar nesse modelo de negócio para o seu varejo.  Comunicação local Acredita-se que está acontecendo uma descentralização da mídia digital, com comunicação cada vez mais nicho. Os Micros Influenciadores,influenciadores regionais têm ganhado força, para atingir públicos mais fiéis. “O varejo está focado em despadronizar e encontrar a essência e identidade de consumidores de regioes variadas”, afirmou Vinicius Machado, CEO da Sotag Creators e fundador da InVoga. Conclusão O fato consumado desta edição da NRF é que para ter o cliente no centro de tudo, para melhorar a cada dia sua experiência em qualquer plataforma que ele queira comprar, é fundamental associar e agregar dados, inteligência artificial, etiquetas inteligentes, hologramas, RFID e visão computacional. É a preponderância da tecnologia “É uma bagagem imensa de aprendizados e de ideias para colocar em prática e transformar em experiências para todo o ecossistema de negócios de cada setor da economia nacional e internacional. Vamos praticar mais o ‘break through’ e não apenas o “get through”, completou Soares. Além de Alfredo Soares, participaram da discussão: German Quiroga. board member da C&A, Centauro, Kalunga e Gol Rodrigo Noll, Ceo da Base Viral Vinicius Machado, CEO da Sotag Creators e fundador da InVoga Thaís Brunelli, Director of Costumer Sucess da V4 Company Thiago Franco, Founder do Grupo Albertina Stéfano Willig, CEO da Awise QuantoSobra Alexandre Zolko, Fundador e CEO da CRM&Bonus Victor Popper, CEO na Loja Integrada André Gonçalves, CEO na IUGU Matéria adaptada do portal: https://www.moneyreport.com.br/Para ler na íntegra acesse: https://www.moneyreport.com.br/negocios/empresarios-apresentam-tendencias-e-o-futuro-do-varejo-pos-nrf/

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Após rombo bilionário, visita ao site da Americanas cai 57%

Por: Ivan Ryngelblum Enquanto negocia com credores uma linha de financiamento e estrutura um plano de recuperação judicial, a Americanas tenta manter suas operações rodando. Mas o caso que começou com “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões assustou também os consumidores. Dados compilados pela consultoria SimilarWeb e apresentados pelo Itaú BBA mostram que o tráfego para o site da Americanas recuou 57% entre 11 de janeiro e 31 de janeiro – o período em que as inconsistências foram reveladas ao mercado. Isso implica numa queda de 56% em relação ao mesmo período de 2022. Ainda que o caso das “inconsistências contábeis” esteja pesando sobre a companhia, os analistas Thiago Macruz, Maria Clara Infantozzi e Gabriela Moraes destacam que os dados mostram que a Americanas já vinha perdendo tráfego para outros concorrentes. Segundo eles, a empresa já tinha sentido uma queda de 36% no tráfego entre os dias 1 e 11 de janeiro. Combinado com os efeitos da revelação das “inconsistências contábeis”, o site da Americanas fechou o mês com uma queda de 49% no número de visitas. Com isso, a parcela total da Americanas no tráfego total para sites de e-commerce caiu de 12% para 6% em janeiro. A situação representa um problema para a Americanas, considerando a importância do canal digital, que respondeu por 48,5% da receita bruta total da empresa no terceiro trimestre. E segundo o Itaú BBA, a companhia está reduzindo os investimentos nessa frente. De acordo com o relatório, a Americanas está aparentemente diminuindo os gastos com links patrocinados nos mecanismos de busca. A conclusão está baseada na mudança apurada na distribuição dos canais de marketing de seu website. A relação entre os canais direto, orgânico e de links, que representavam 35%, 22% e 29% do fluxo total no início do ano, respectivamente, foi para 34%, 41% e 19% ao final de janeiro. “Combinado com o fluxo negativo de notícias, ela (redução de investimentos) pode ter sido responsável pela queda no tráfego durante o período e pode afetar o crescimento do tráfego indo adiante”, diz trecho do relatório. A situação enfrentada pela Americanas, por sua vez, tem beneficiado seus concorrentes. Magazine Luiza e Amazon registraram os maiores aumentos de tráfego em janeiro de 2023, de 20% e 41% respectivamente, em base anual. “Isso, combinado com a alta correlação desses sites com o site da Americanas, podem indicar que ambos estão bem posicionados para capturar a parcela da Americanas (no tráfego total) indo adiante, um ponto que vamos monitorar de perto”, diz trecho do relatório. Por volta das 12h09, as ações da Americanas recuavam 12,14%, a R$ 1,52. Em 12 meses, elas acumulam queda de 95,3%, levando o valor de mercado a R$ 1,3 bilhão. Fonte: Neofeed Matéria adaptada do portal:  http://sbvc.com.br/ Para ler na íntegra acesse: http://sbvc.com.br/apos-rombo-bilionario-visita-ao-site-da-americanas-cai-57/

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