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Hortifrúti lidera os pedidos nos supermercados online.

Receber as compras do supermercado em casa já faz parte da rotina de grande parte dos brasileiros. Para que se tenha ideia dessa realidade, entre março de 2020 e julho 2021, os itens comprados pelos aplicativos aumentaram 900%, de acordo com a pesquisa da Linx realizada em parceria com a Mercadapp, especialista em e-commerce para supermercados. E entre os itens mais procurados, registrados nessa mesma base de dados, estão as frutas e hortaliças: foram 551.696 pedidos dessa categoria registrados em todo o Brasil, durante esse período.  

Comparadas a outras grandes categorias, como por exemplo a de legumes (499.939) e carne de frango (362.673), os destaques para o setor de hortifrúti reforçam o maior interesse dos brasileiros por alimentos saudáveis. Inclusive, outra pesquisa realizada pela Produce Marketing Association no Brasil mostrou que este setor teve um aumento em torno de 20% com a pandemia. E somado a isso, 78% dos entrevistados pela consultoria RG Nutri, em parceria com a Tech Fit, estão mais atentos à alimentação saudável. 

Além das frutas e hortaliças, outros segmentos também se destacaram. São eles: Mercearia (geral), com 342.269 pedidos; Padaria (pães), com 340.290 pedidos; Laticínios (leite), com 307.877; Carne bovina, com 279.461 pedidos; Limpeza (sabão), com 269.043 pedidos; Mercearia (óleos), com 239.335 pedidos; e Bebidas (cerveja), com 95.293 pedidos. 

Dados sobre açougue  

A pesquisa da Linx e Mercadapp traz inclusive outros aspectos como o gasto de ticket médio para os pedidos de açougue, destacando a carne bovina como o maior entre as dez categorias analisadas, com R$ 43,35. Comparado com o valor do açougue, o valor gasto na carne de frango foi de R$ 27,42, e sendo assim, ele foi 58% maior. Já o hortifrúti, destacado como os mais pedidos, considerando subcategorias como frutas e legumes, respectivamente, o ticket médio foi de R$ 21,24 e R$ 15,62. 

O frango ocupa a terceira posição do ranking, refletindo o atual cenário do Brasil em relação ao mercado de proteínas. Segundo a consultoria LCA, a carne bovina (que está na sétima posição entre os itens) terá a maior alta de preços do ano, com 17,6%. Portanto, quando comparado com o frango a alta gira em torno de 11,8%. Além disso, os hábitos de consumo sofreram uma maior influência nesta pandemia, ao ponto do consumo de carne de origem animal registrar uma diminuição de 50%, nos últimos 12 meses, segundo o estudo realizado pelo Ibope e o The Good Food Institute (GFI), em 2020. 

Matéria adaptada do portal: https://sbvc.com.br/

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