Uma em cada três famílias brasileiras preferem produtos de marca própria

De acordo com pesquisas recentes, uma tendência interessante tem se destacado no mercado brasileiro: a preferência de uma em cada três famílias por produtos de marca própria. Essa mudança de comportamento de consumo reflete a busca por alternativas mais econômicas e de qualidade semelhante aos produtos de marcas tradicionais.

As marcas próprias, também conhecidas como marcas brancas ou marcas do distribuidor, são produtos fabricados por uma empresa específica, geralmente para serem vendidos exclusivamente em determinada rede varejista. Essas marcas têm ganhado cada vez mais espaço nas prateleiras dos supermercados e nas casas dos consumidores brasileiros.

Existem diversos motivos que explicam o crescimento dessa preferência. O fator econômico é um dos principais, pois os produtos de marca própria costumam ter um preço mais acessível em comparação com os produtos de marcas tradicionais. Isso se deve, em parte, à ausência de custos de marketing e publicidade que as grandes marcas precisam arcar.

Além disso, a qualidade dos produtos de marca própria tem evoluído significativamente nos últimos anos. As redes varejistas têm investido em processos de fabricação mais rigorosos, buscando oferecer produtos que atendam às expectativas dos consumidores. Essa preocupação com a qualidade tem conquistado a confiança dos brasileiros, que estão dispostos a experimentar e comprar produtos de marca própria.

Outro fator importante é a diversificação do portfólio de produtos de marca própria. Atualmente, é possível encontrar desde alimentos básicos, como arroz e feijão, até produtos de higiene pessoal, limpeza doméstica e eletrônicos. Essa variedade permite que as famílias brasileiras substituam gradualmente os produtos de marca tradicional por opções de marca própria, sem renunciar à qualidade e satisfação.

No entanto, é válido ressaltar que a preferência por produtos de marca própria não é uma exclusividade do Brasil. Em outros países, como Estados Unidos e Europa, essa tendência também é observada, indicando uma mudança global nos hábitos de consumo.